v e r g o n h a

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021

Quero um mundo melhor

A única briga que queremos é a recuperação dos nossos direitos. Um NÃO profundo a privatização da Petrobras, a entrega da AMS, ao abandono dos aposentados e pensionistas pela empresa, mas também pelos sindicatos e funcionários ativos.
Um sindicato forte é a esperança e vitória dos trabalhadores.

Um sindicato só é forte se o trabalhador o apoia.
O trabalhador só apoia o sindicato se entende que precisa dele.


consciência + união = vitória do trabalhador
quero um mundo melhor.


Quem já assistiu alguma vez este desenho.
Entende melhor por que passa aposentados e pensionistas da Petrobras.

acontecia direto nos episódios.
funciona assim

assusta os aposentados e pensionistas (endividando-os) eles apavorados vão migrar para o PP3. (Ativos estão a salvo? Não. A empresa estará pronta para a privatização (que já está em curso).


Não era assim no desenho?


quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021

Desabafo

 Uma dívida construída para levar aposentados e pensionistas ao desespero. Afundados em dívida terão capacidade de rejeitar o PP3?

Migrando para o PP3 aposentados e pensionistas serão carta fora do baralho, colocados de escanteio, abandonados. Para eles um novo acordo coletivo a partir  de setembro de 2022 de nada adiantará. Estarão fora. E mesmo os que estiverem dentro verão a empresa pronta para ser privatizada, objetivo primeiro ao se construir a dívida da AMS.


Novo Acordo Coletivo Petrobrás 2020-2022 

O acordo coletivo trouxe:➡️Aumento ABUSIVO na Tabela de Contribuição do Grande Risco: Como exemplo pegando a faixa de mais de 59 anos o aumento foi de: 773,32% para quem ganha até 1,4 salário mínimo; 636,79% para quem ganha até 2,4 salário mínimo; 539,08% para quem ganha até 4,8 salário mínimo; 459,65% para quem ganha até 7,2 salário mínimo; 399,97% para quem ganha até 9,6 salário mínimo; 341,37% para quem ganha até 14,4 salário mínimo e por aí vai... 

➡️O acordo coletivo trouxe: Aumento da margem de custeio que antes era 70X30, agora é 60X40 e ano que vem será de 50X50. Na hora que fizer a avaliação do aumento do custo do plano do Grande Risco vai ter uma conta a ser dividida na relação 60X40 entre a empresa e os participantes. O déficit nós vamos ter que pagar.

➡️O novo acordo coletivo trouxe:Aumento da margem consignável de 230,77%. Passando de 13 para 30%. Aumentando em mais de 230% o valor que nós podemos ser descontados. Dá pra perceber que esse acordo coletivo foi muito ruim para nós. Mexeram em cláusulas históricas nesse acordo. No que a gente tem de mais precioso que é a AMS. Ocorreu reajustes abusivos do custeio da AMS.    


No caso da minha mãe, por exemplo, ela teve um aumento inacreditável de 539,08% na Tabela de Contribuição do Grande Risco passando de R$36,49 para R$196,71. Por acaso ela teve aumento salarial de 539% ??? 


E esses valores relativos ao Grande Risco serão reajustados em 01/03/2021 e em 01/03/2022, pelo índice Variação de Custo Médico-Hospitalar (VCMH). E sempre no mês de Novembro vai ter uma contribuição adicional, no mesmo valor da contribuição regular.

Mas o pacote de maldades continua: Se esse ano ela teve um aumento no Grande Risco de mais de 539% , ano que vem tem uma projeção de aumentar em mais 154,41%. 


O que eles pretendem com isso, que os aposentados e pensionistas fiquem com seus contracheques quase zerados e passem a mendigar???

A questão do Grande Risco é um problema de difícil solução porque anular um acordo coletivo que foi aprovado por assembleia é difícil. A solução é tentar um novo acordo coletivo na nova data base e continuar sofrendo com os aumentos abusivos até lá.

Vem agora o PP3. Eles querem desvincular os aposentados e pensionistas da empresa para poder privatizar. Se os trabalhadores não estiverem unidos vamos continuar a ser muito prejudicados. Temos que lutar em unidade. A FUP e a FNP para não cair mais nessas armadilhas no próximo acordo coletivo e na data base de setembro tentar uma pressão. 

Meu receio é que os aposentados e pensionistas migrem pra esse PP3 porque vão se apavorar com seus contracheques com valores irrisórios antes que ocorra um novo acordo coletivo. É um absurdo um aposentado ou pensionista ser descontado em 50, 80 ou 90% dos seus proventos. Essas cláusulas desse acordo são abusivas. Não tem como deixar de perceber o tamanho do ataque na destruição contra a aposentadoria dos trabalhadores. O que está em curso é a destruição do plano de Saúde da AMS.É preciso minimizar o absurdo das coisas. Agora, só correndo atrás do prejuízo, indo à justiça contra essas cláusulas abusivas.Judicialização conjunta dos sindicatos. Lutar e se defender dos ataques.

- Dívida c o n s t r u í d a -

Sobre o desconto de COPARTICIPAÇÃO BENEFÍCIO FARMÁCIA(no contracheque aparece com o código 9630) houve uma cobrança represada de 10/2018 a 12/2019 que pelo Acordo Coletivo eles podiam cobrar mas que a Petrobrás por algum motivo não estava cobrando. O problema é que ninguém estava sabendo desse represamento(não se paga conta que não se conhece) e fomos pegos de surpresa pela forma desumana como essa dívida acumulada foi cobrada: De uma só vez no contracheque de 01/2021 e sem comunicação prévia, causando desespero e pânico total. Isso tudo em plena pandemia de COVID-19.O correto seria ter feito a comunicação prévia dessa dívida e o seu parcelamento com a mediação do sindicato. Quando fiz a consulta pelo site da AMS esse saldo devedor estava completamente oculto de 10/2018 a 08/2019. Ele só aparece do nada a partir de 09/2019 já com um saldo devedor bem alto. Ou seja, total falta de transparência da empresa e a forma que fizeram os descontos foi indevida,absurda, causando um dano coletivo a todos nós. Mesmo o Benefício Farmácia não estando subordinado aos 40% do Grande Risco ou a margem consignável de 30% é um absurdo um aposentado ou pensionista ser descontado em 50, 80 ou 90% dos seus proventos. A Petrobrás por falha,por incompetência ou por erro de sistema não tirou a parte dela(23%,por exemplo, para quem ganha até 4,8 salário mínimo). Somente a partir de 01/2020 é que passaram a subtrair os 23% da COPARTICIPAÇÃO. A empresa falha e quando ela descobre o erro, ela debita tudo de uma vez. Você que lute! A regularidade do nosso pagamento, da nossa sobrevivência, da garantia do nosso salário, tudo isso foi atacado. O PP3 é o ataque definitivo. O que está em curso é a destruição do nosso plano de saúde da AMS.